Dr Daniel de Sá Freire Boarim
Médico Diretor Clínico da LAPINHA clínica e SPA.
Médico (UFPR)
Nutricionista (UFRJ)
Especialista em Nutrição Humana (UFLA)
Pós graduado em Nutrologia (ABRAN) Já atuou como Médico Perito judicial (Justiça Federal)
Já atuou como Professor Universitário (em várias instituições, lecionando disciplinas da área de Nutrição, na graduação e pós graduação, como Academia Militar Cruzeiro do Sul (São Paulo), UNISUL, Universidade do Contestado, entre outras.)
Escritor (autor de mais de 10 livros sobre Nutrição e Qualidade de Vida). Entre eles: Não contém Glúten nem Lactose, Segredos da alimentação saudável, A dieta que evita o câncer, As frutas na medicina natural, As hortaliças na medicina natural, Saúde é sucesso, Abaixo a pressão alta.
Minha experiência de cura e superação
Quando adolescente, sofria de intolerância severa à lactose, diagnóstico tardio que me custou anos de intenso sofrimento e emagrecimento contínuo, até tocar os 47 kg. Fiquei parecendo um foragido de guerra. As pessoas achavam que eu tinha alguma “coisa ruim”, e me evitavam. Uma nutricionista foi a primeira que sugeriu intolerância aos lácteos que eu adorava, depois de uma maratona de exames e consultas médicas. E foi aí que começou meu interesse pela ciência nutricional. Mas não foi só intolerância à lactose. Na verdade, alimentava-me muito mal, e só me curei após muitos anos de aprendizado, quando repus o que faltava e tirei o que sobrava. E sabe qual era minha maior perplexidade, minha maior indignação? Foram cerca de 10 anos de cólica intestinal, diarreia, fraqueza, amigdalites de repetição, magreza extrema, exclusão social e muitos remédios. E nenhum médico jamais perguntou qualquer coisa sobre o que eu comia. Como se alimentação e saúde fossem duas coisas totalmente distintas. Por isso comecei pela Nutrição, e depois fui para a Medicina, já aos 39 anos. Quase morri novamente, dessa vez de tanto estudar e trabalhar, pois já era chefe de família, estudava de dia e trabalhava de noite como professor. Toquei os 48 kg novamente. Foi quando descobri, para meu desapontamento, que o currículo de formação médica não inclui quase nada de Nutrição. Por mais absurdo que pareça, pois as doenças que superlotam nossos hospitais – as crônico-degenerativas – sempre têm um componente nutricional entre suas causas. Depois fui para a Nutrologia, especialidade médica, onde se afirma que “qualquer que seja o pai de uma doença, a mãe é sempre uma nutrição inadequada”. Concordo. Vivi isso. Aliás quase morri por causa disso. Até escrevi um livro, entre muitos outros, nos idos de 80, intitulado “Nossa Comida Assassina”. Deu muita polêmica. Mas também ajudou muita gente a mudar de vida. Desde então, muitos pacientes meus, milhares deles, redescobriram a alegria da saúde mudando seu estilo de vida e também através de algo muito peculiar, hoje chamado “jejum intermitente”, ideia que já disseminava desde a década de 80 (podem conferir no meu livro Nutrição, saúde e naturismo). Hoje não tenho dúvida de que a alimentação pode ser o maior aliado ou o pior inimigo de nosso próprio bem-estar. Na Lapinha, que hoje está entre os 6 melhores spas médicos do mundo, onde sou diretor clínico, pratico a Mayr Prevent, que é um tipo de jejum assistido, abordagem médica bem estabelecida na Áustria, Alemanha e Suíça, mas completamente desconhecida no Brasil. Os resultados são surpreendentes. Estamos doentes porque comemos demais, comemos errado, fazemos pouco exercício, dormimos mal, vivemos estressados, vivemos sem paz. O caminho inverso começa por uma tomada de consciência de que precisamos mesmo mudar. A saúde está ao alcance de quem quiser mudar de vida. É questão de escolher ser saudável. Escolher. Sei que nessa vida você pode investir em muita coisa e se arrepender. Mas jamais se arrependerá ao investir em saúde. E isso não é um seguro vip ou plano top. É estilo de vida. Hoje todos concordam com isso, mas convenhamos, quase ninguém faz nada nesse sentido. Querem saúde, mas cultivam doenças. Já pensou nisso? Há um abismo entre querer alguma coisa e tê-la de verdade. Saúde não tem preço, mas muitos a sacrificam por quase nada. “Cometem um suicídio a garfadas”, como escrevi no polêmico “Nossa comida assassina” (obra que completa quase 30 anos, mas ainda atual). É hora de viramos e jogo, e evoluir do desejo para a ação. Quero ajudá-los nessa caminhada que me salvou a vida. Uma caminhada de bom senso e otimismo. Sem postura extremada, procurando sempre o equilíbrio entre a ciência e a experiência. Que tal começar agora? Vamos nessa…
